4 de setembro de 2010

Sala de Aula: Jogos em História (II)


Entre os dias 12 e 15 do mês passado, o curso de História da UFMG realizou uma viagem ao Rio de Janeiro e Petrópolis. Além de ter sido a comemoração perfeita para a minha formatura e de merecer por si só uma postagem especial, a viagem proporcionou experiências que relatarei nestes dois próximos posts sobre jogos em sala de aula.

Aliás, pra quem ainda não leu o primeiro da série, recomendo dar uma olhadinha:
Sala de Aula: Jogos em História

Como alguns de vocês já devem saber, no primeiro dia de viagem o nosso ônibus quebrou a alguns quilômetros de Juiz de Fora e a seguradora foi acionada. Por volta de 12:30, nossa querida seguradora informou que um ônibus havia saído de Juiz de Fora para nos buscar e que o mesmo deveria chegar até nós em cerca de meia hora. Pra resumir a história, a "meia hora" da seguradora se estendeu até depois das 19h. Depois de jogar muita conversa fora, o jeito foi apelar pra jogos de baralho e pra brincadeira que se tornou, posso dizer, uma espécie de símbolo da nossa viagem: a "brincadeira dos papeizinhos na testa".

Em uma versão super improvisada, como exigiam as circunstâncias, o consagrado jogo Perfil (Grow) ganhou regras próprias e uma pitadinha de História, como não podia deixar de ser. No post anterior, eu já havia apresentado uma versão histórica do jogo Perfil, mais fiel às regras originais, mas que exigia uma preparação prévia por parte d@ professor@, que deveria levar prontas cartelas com o conteúdo (pessoa ou acontecimento) a ser adivinhado e as dicas a que cada jogador@ teria direito. A versão "inventada" na viagem se revelou mais prática e me parece mobilizar mais ainda a criatividade e os conhecimentos de cada alun@, pois é el@ quem vai determinar o que @ colega deverá adivinhar e elaborar el@ mesm@ as dicas que deverão ser dadas para auxiliar @ colega. Seguem, então, minhas sugestões para o uso do jogo em sala de aula.

6. PERFIL HISTÓRICO (Versão II)
Esta versão requer menos (quase nenhuma) preparação prévia por parte d@ professor@ e, por ter regras mais livres, mobiliza mais ainda os conhecimentos e habilidades d@s alun@s. O material necessário é muito pouco: pedaços de papel, lápis/canetas e fita adesiva. Caso se deseje estabelecer um placar, basta uma folha de papel ou mesmo o quadro da sala de aula. Por ser bastante flexível, pode ser jogado por turmas de qualquer série, do 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º do Ensino Médio.

Preparação:
As regras devem ser estabelecidas em conjunto logo antes do início da partida. É recomendável estabelecer:
  • um recorte temporal e/ou temático de acordo com o assunto que está sendo estudado no momento, p.ex. século XVIII, Rebeliões Regenciais, Guerra Fria, Renascimento...
  • as categorias a serem adivinhadas, dentre personagens, acontecimentos, anos, locais, objetos... O que "vale" e o que "não vale" deve ser combinado nesse momento.
  • a modalidade a ser jogada: (a) com vencedor@ (@ primeir@ a adivinhar vence, e então começa uma nova partida) ou (b) com um número determinado de rodadas (definir quantas), ao final das quais devem ser dadas dicas até que cada jogador@ adivinhe (sem vencedores, portanto). A segunda modalidade é mais recomendada no caso de grupos grandes, pois aumenta a participação de cada jogador@. Uma alternativa para a sala de aula é dividir a turma em grupos menores (com 5 alun@s cada, p.ex.), cada um deles jogando independentemente dos demais.
Jogando:
@s alun@s são dispostos em um círculo e recebem um pedaço de papel e um de fita adesiva. Cada jogador@ escreve no papel o que deve ser adivinhado e cola na testa d@ colega à sua esquerda, sem que el@ veja. Instrua @s alun@s a escreverem em um tamanho suficiente para que todos no círculo visualizem quem/o que é cada um d@s colegas. 
Em cada rodada, @ jogador@ tem direito a fazer uma pergunta, que deve ser respondida pel@s colegas utilizando apenas  as palavras "sim" ou "não". Exemplos: "Eu sou um ser humano?", "Sou do sexo feminino?", "Fui presidente do Brasil?". @ jogador@ pode usar a sua vez para tentar adivinhar quem/o que el@ é, mas caso erre só terá direito a uma nova pergunta na próxima rodada. Jogando na modalidade b (sem vencedores), na última rodada @s jogadores devem dar dicas sucessivas até que @ colega adivinhe. Todos podem e devem participar nesse momento. Incentive que as dicas dadas se relacionem ao conteúdo estudado, e não a características aleatórias.
@ professor@ pode ficar de fora da brincadeira, supervisionando e orientando as perguntas, respostas e dicas ou participar como jogador@. Observe o tipo de pergunta que @s alun@s fazem, como eles respondem às perguntas d@s colegas, que tipo de dicas elaboram, como reagem às dicas dadas. Tudo isso pode fornecer pistas importantes sobre o seu aprendizado.


Na próxima postagem, o jogo Travessias: A Viagem da Corte Portuguesa ao Brasil (1807-1808), elaborado pelo Centro de Educação Patrimonial do Museu Imperial (Petrópolis - RJ) e mais: Como, quando e por que utilizar jogos em sala de aula. Até lá!

20 de agosto de 2010

Sacudindo a poeira...


Muita água passou por baixo da ponte desde meu último post aqui no blog... A M., fazendo das tripas coração pra conciliar o caminhão de conteúdo do 3º ano e do cursinho, precisou abandonar nossas aulas semanais (deixando, claro, muita saudade). Fiz meu estágio obrigatório, perdi o medo de sala de aula e ganhei a convicção de ter escolhido a carreira que amo. Ganhei ainda quase uma centena de pentelhinhos (nome carinhoso, viu?) que passaram a morar no meu coração. Colei grau na última segunda-feira e agora sou oficialmente licenciada em História (emocionante, não?).

Meu desafio continua essencialmente o mesmo: o de dar os primeiros passos não apenas na docência, mas nas múltiplas possibilidades profissionais, acadêmicas, intelectuais e práticas que a minha formação puder me proporcionar. Começo essa nova fase (simbólica, eu sei) na vida e no blog com a alma renovada...

Quem me acompanha dessa vez?

24 de maio de 2010

Compartilhando material: Coleção Brasil 500 Anos (Editora Abril)


Sabe aquele livro que mora na sua prateleira desde sempre sem que você nem repare nele? Pois foi só ontem, quando a Gabi perguntou se alguém tinha imagens sobre Brasil colônia, que eu resolvi folhear mais atentamente essa coleção - e tive uma grata surpresa. O engraçado é que ainda não sei de onde ela saiu (provavelmente alguém aqui em casa assinou para mim na época do colégio, sei lá) e eu também nunca tinha reparado que ela foi organizada sob a consultoria do Prof. Dr. István Jancsó (chique, não?). O fato é que é um material bacana e bastante ilustrado e eu vou disponibilizá-la aqui, uma fascículo por semana (se tudo der certo, rs), a partir de hoje. Aproveitem!


29 de abril de 2010

Não perca: Eventos para @s alun@s


[post em eterna atualização]
[post colaborativo, comente para ajudar a melhorar o conteúdo]

Levanta a mão quem achava que gincanas nacionais, olimpíadas e eventos do estilo só existiam para disciplinas como Português e Matemática! _o/ Recebi hoje o link para a 2ª Olimpíada de Atualidades (inscrições abertas até o dia 24/05, aproveitem!) e resolvi preparar essa listagem para compartilhar com vocês:

Olimpíada de Atualidades - Faculdades de Campinas (FACAMP)
www.olimpiadafacamp.com.br
Edição: 2ª

Inscrições: abertas até o dia 24/05, individuais, online.

1ª fase (online): 29/05 (sábado), das 7h às 13h
2ª fase (presencial, em várias cidades): 15/08
3ª fase (presencial, em Campinas): 19/09

Público-alvo: alun@s do Ensino Médio e Pré-Vestibular (desde que matriculad@s em algum cursinho e que nunca tenham ingressado no Ensino Superior).

Veja aqui os prêmios.
Acesse aqui as provas da edição de 2009 com os respectivos gabaritos e comentários.



Olimpíada Nacional em História do Brasil - Museu Exploratório de Ciências da Unicamp
http://www.mc.unicamp.br/2-olimpiada/inicio/index
Edição: 2ª

Inscrições: de 01/06 a 06/08, online, equipes de 3 estudantes da mesma escola + 1 professor@ orientador@.
Taxas de inscrição: Escolas públicas R$ 15,00 (quinze reais) por equipe; escolas particulares R$ 35,00 (trinta e cinco reais) por equipe.

1ª fase (online): 19 a 25/08
2ª fase (online): 26/08 a 01/09
3ª fase (online): 02/09 a 08/09
4ª fase (online): 09/09 a 15/09
5ª fase (online): 16/09 a 22/09
Grande Final Presencial: 23 e 24/10

Público-alvo: alun@s dos 2 últimos anos do Ensino Fundamental e/ou Ensino Médio, incluindo ensino profissionalizante e EJA. Um@ mesm@ professor@ pode orientar mais de uma equipe, mas cada alun@ só pode participar de uma equipe.



Desafio Nacional Acadêmico (DNA)
www.desafionacional.com.br
Edição: ?

Existem 3 modalidades: "Ensino Fundamental", "Ensino Médio" e "Aberto", cada uma com um calendário próprio. Os calendários completos podem ser acessados aqui.

Inscrições para as categorias "Ensino Fundamental" e "Ensino Médio": abertas até 13/05 (EF) e 27/05 (EM), online, equipe de até 5 alun@s + 1 professor@ orientador@. As inscrições devem ser feitas pel@ professor@ orientador@, que deve necessariamente estar vinculad@ a uma escola.
Taxa de inscrição: R$52,00 por equipe.

Inscrições para a categoria "Aberto": de 10/05 até 09/06, às 20h (horário de Brasília), equipes de até 5 pessoas (estudantes de qualquer nível, inclusive universitário, e interessad@s em geral).
Taxa de inscrição: R$52,00 por equipe.

24 de abril de 2010

Prova Comentada: História no Vestibular UFMG 2010 (1ª Etapa)


[Post colaborativo: comente para ajudar a melhorar o conteúdo!]

Sempre que eu encerrar um assunto com a M., ela receberá, além das leituras complementares  (leia-se: todos os capítulos de bons livros didáticos que eu achar pela frente, rs), dois tipos de exercícios. O primeiro é o bom e velho estudo dirigido, que eu não pretendo abandonar, como estratégia de verificação de leitura e organização das ideias contidas em cada texto. O segundo é um apanhado de questões de vestibular, fechadas e abertas, sobre aquele tema de ensino. Nas questões fechadas, ela será estimulada, além de marcar a alternativa correta(!), a justificar a sua resposta, explicando por que aquela alternativa é a correta e, quando possível, por que as demais estão erradas. No caso de dúvidas, ela deverá recorrer às leituras; se as dúvidas persistirem, ela poderá trazer na próxima aula.

A ideia é que agora ela estude por assunto, se aprofundando o máximo que for possível em cada tema do Programa; na fase de revisão (últimos meses antes da prova), todo o conteúdo será sistematizado e fixado (a famosa fase dos "esquemas", "resumos", "mapas conceituais" etc) e as provas dos últimos vestibulares serão refeitas não por tema, mas cada prova individualmente, com contagem de tempo. Bom, falarei mais disso depois, por enquanto fico com as sugestões metodológicas de vocês ;o).

O fato é que se eu pretendo usar as questões de vestibular como exercícios, eu preciso não só refazê-las, mas estudá-las e montar "gabaritos" para elas. É o que eu começo a fazer agora, se possível com a ajuda d@s querid@s leitor@s (pidona, eu? Imagina!).

Começo pela última prova, para a qual ainda não foi publicado o famigerado caderninho com as provas resolvidas e comentadas da Editora UFMG. Contaremos, então, até novembro(?), apenas com os meus (des)conhecimentos. Mãos à obra!



Prova Comentada: História no Vestibular UFMG 2010 (1ª Etapa)

QUESTÃO 25
Leia este trecho do documento:

1 Eu el-rei faço saber a vós [...] fidalgo de minha casa que vendo eu
quanto serviço de Deus e meu é conservar e enobrecer as capitanias e
povoações das terras do Brasil e dar ordem e maneira com que melhor e
seguramente se possam ir povoando para exaltamento da nossa santa fé
e proveito de meus reinos e senhorios e dos naturais deles ordenei ora de
mandar nas ditas terras fazer uma fortaleza e povoação grande e forte em
um lugar conveniente para daí se dar favor e ajuda às outras povoações
e se ministrar justiça e prover nas coisas que cumprirem a meus serviços
e aos negócios de minha fazenda e a bem das partes [...]

É CORRETO afirmar que, nesse trecho de documento, se faz referência

23 de abril de 2010

Linklist Temática: Revistas com Conteúdo Online (História e Educação)

21 de abril de 2010

Sala de Aula: Jogos em História


[Material oferecido pela Profª Júlia Calvo a@s alun@s da disciplina "Métodos e Técnicas de Ensino" do curso de especialização em História e Cultura de Minas Gerais (PREPES/PUC-Minas), turma 1, módulo 2]

"Os jogos de caráter pedagógico são instrumentos que mesclam o lúdico com as abordagens e teorias estudadas e que se destacam pelo aspecto de desafio que carrega (sic), exigindo que o aluno conecte as informações já apreendidas com raciocínio, estratégia e principalmente concentração.

Todo jogo tem um objetivo pré-definido: os jogos podem ser utilizados como motivação, no desenvolvimento do conteúdo e, principalmente, como forma de avaliação (na perspectiva atual de avaliação mais abrangente).

Os jogos exigem definição de regras claras, adequação às habilidades que serão desenvolvidas em cada nível de ensino e, principalmente, o espírito de jogo, o bom humor e a perspectiva da diversão, que deve partir do próprio professor para que ele possa contagiar seus alunos, tomar-se o centro para garantir a concentração necessária e atingir os objetivos necessários.

Todos os jogos já clássicos e conhecidos podem ganhar um caráter ou uma abordagem histórica. Vamos aprender a trabalhar com eles para que possamos adaptar os jogos aos nossos interesses e aos interesses dos nossos alunos.

A seguir serão apresentadas possibilidades de trabalhos com jogos:

20 de abril de 2010

Professor@? Sim. Pesquisador@? Também!


Se você faz/já fez algum curso de Licenciatura, já deve ter ouvido uma série de comentários que @ deixaram indignad@, estou certa? Compartilho algumas das pérolas que já escutei por aí:

- Ah, sim, você vai dar aula. Então você não quer pesquisar?
- Mas quem faz Licenciatura pode tentar Mestrado?
- Você tá trabalhando em Arquivo? Mas você mudou pro Bacharelado?

Sem querer chover no molhado sobre o tema (afinal, se você está lendo este blog é porque tem pelo menos uma vaga ideia de todo o trabalho de pesquisa que está por trás da atividade de ensinar), o fato é que eu quero ser uma profissional completa, e sei que não estou sozinha nisso. Como indivídu@s pensantes, tod@s nós temos capacidade para desempenhar as mais diversas funções envolvidas no "fazer História", basta botar a mão na massa. Mas também é fato que, assim como pra dar aula não basta "apertar o play" e sair falando, a entrada no mundo da pesquisa acadêmica tem deixado muitas pessoas que conheço bastante perdidas. Como eu tive a oportunidade, durante a(s) graduação(ões) e enquanto cursava as disciplinas da especialização, de conhecer excelentes materiais e receber dicas de profissionais de alto nível, resolvi criar esta seção aqui no blog (mas não se enganem achando que eu virei algum tipo de expert; eu ainda estou perdida, rs). O foco será a pesquisa em História, eventualmente com alguns materiais sobre pesquisa em Filosofia. Espero que seja útil para vocês, querid@s leitores!

O Arsenal

Antes do post propriamente dito, gostaria de recomendar alguns materiais que considero fundamentais (me ajudaram bastante, pelo menos) pra quem quer montar um Projeto de Pesquisa em História, mas ainda está perdid@:

O Campo da História
n/a
Fontes Históricas
n/a


A Construção do Projeto de Pesquisa

Passo 1: Tema, Problema, Objetivo Geral, Objetivos Específicos

O resultado do Passo 1 não é um documento oficial, mas será de grande utilidade como referência futura para @ pesquisador@ e como o início do diálogo com @ orientador@.

Os exemplos eventualmente mencionados foram retirados da primeira ideia que tive para o meu TCC da especialização em História e Cultura de Minas Gerais, que estou cursando no PREPES/PUC-Minas. Já mexi tanto no projeto que ele acabou ficando bastante diferente, então não vejo problema em postar as primeiras tentativas aqui. Confio no bom senso dos leitor@s para utilizá-los efetivamente como exemplos e não simplesmente dar Ctrl+C Ctrl+V e usar como projeto próprio, mesmo porque licenciei todo este texto em Creative Commons e tenho como provar que fui eu que escrevi, mas você já tinha entendido isso, não é mesmo? ;o)

19 de abril de 2010

Linklist Temática: Legislação Educacional

Linklist Temática: Porta-Arquivos e Blogs Recheadíssimos

11 de abril de 2010

Compartilhando Material: Novo Telecurso - Ensino Médio - História - Aula 1




Gostou? Então veja a lista de episódios do Novo Telecurso Ensino Médio História!
Comentários em breve... E vocês, o que acharam das aulas?

7 de abril de 2010

Para descontrair: Quantas obras de arte você identifica no videoclip?



70 Million by Hold Your Horses ! from L'Ogre on Vimeo.

Referência 1: Resposta
Referência 2: Resposta
Referência 3: Resposta
Referência 4: ????? + Resposta
Referência 5: ?????
Referência 6: Resposta
Referência 7: Resposta
Referência 8: ?????
Referência 9: ?????
Referência 10: ????? - Ok, eu sei quem é a pessoa, mas qual a tela?
Referência 11: ?????
Referência 12: Resposta
Referência 13: Resposta?
Referência 14: Resposta
Referência 15: ?????
Referência 16: ?????
Referência 17: ?????
Referência 18: Resposta
(...)

2 de abril de 2010

Planejamento e Cronograma da 1ª Unidade de Ensino

Recapitulando, já que faz um século que eu não posto sobre a M. para vocês...

Como eu já devo ter mencionado, M. está no 3º ano do Ensino Médio e vai prestar vestibular no fim do ano. Seu objetivo principal, conforme conversamos, é a Fundação João Pinheiro, e o """Plano B""" é Direito na UFMG.

Coloco """Plano B""" assim, cheio de aspas, porque apesar de eu ter entendido perfeitamente o que ela quis dizer com isso pode ser que vocês, querid@s leitor@s, nos entendam mal à primeira vista. Nas palavras da própria M., passar em Direito na UFMG é uma grande honra e motivo de orgulho, mas as oportunidades que ela terá no futuro se conseguir passar na FJP são, para ela (e na minha opinião também) muito mais vantajosas. Além disso (aqui eu vou "dedurar" uma pontinha de "vaidade", digamos, da parte dela, que eu compreendo totalmente e imagino que muit@s de vocês também entenderão), passar na UFMG, mesmo que não seja pra estudar lá, ia ser muito bacana. E, por fim, na pior das hipóteses (toc toc toc, bate na madeira), devemos reconhecer que o vestibular da FJP é realmente bastante difícil e não seria sábio, mesmo eu tendo plena confiança na capacidade dela de passar, apostar todas as fichas nele. Ou seja, se, por acaso (bate na madeira de novo), ela não passar na FJP, ela não terá que se contentar com a Estácio ou qualquer faculdade "de esquina" (sim, eu sou elitista e quero o melhor pra ela como na época eu quis pra mim).

***
Sendo assim, eu listei o conteúdo programático dos dois vestibulares com base nos editais do ano passado (já que os deste ano ainda não saíram e provavelmente não haverá muita diferença entre um ano e outro) e o dividi em três grandes unidades de ensino, de acordo com aqueles marcos já consagrados para os períodos históricos:
  1. História Moderna + Brasil Colônia;
  2. "Longo século XIX" + Período Joanino/Brasil Império;
  3. "Breve século XX" + Brasil República.
Essa divisão, na verdade, é mais pra me orientar e evitar que eu deixe alguma coisa pra trás ;o). A listagem ficou assim:

História no Vestibular 2011 – Conteúdo Programático

UFMG


Fundação João Pinheiro
Conteúdos iguais para a 1ª e a 2ª etapas, a diferença está no nível de profundidade cobrado em cada uma**.

Conteúdos diferentes para a 1ª e a 2ª etapas. Os conteúdos da 2ª etapa estão marcados em amarelo.
I. Formação do Mundo Moderno
A crise do feudalismo.
Humanismo e Renascimento.
Reformas e conflitos religiosos.
O imaginário europeu às vésperas das viagens transoceânicas.
Os povos indígenas nas Américas.
As grandes navegações e uma nova dimensão do mundo.
Novo Mundo: conquistas e conflitos.
O Antigo Regime.
Os processos de colonização das Américas.
Revolução Científica.
Economia e trabalho nas Américas.
Sociedade e cultura nas Américas.

I. Constituição do Mundo Moderno
Crise do feudalismo e gênese do Estado Moderno.
O imaginário europeu às vésperas da expansão marítima quatrocentista.
Os povos indígenas nas Américas.
Os processos de colonização nas Américas.
Renascimento.
Reforma Protestante e Reforma Católica.
A Revolução Científica.
II. A emergência da ordem liberal
Revolução Inglesa.
Iluminismo.
Revolução Francesa.
Revolução Industrial.
Mundos do trabalho: transformações e conflitos.
Liberalismo.
Revoltas e rebeliões nas Américas.
Independências nas Américas.
Contra-Revolução e Restauração.
Ciência, técnica e tecnologia.

III. Consolidação e expansão do capitalismo
Consolidação da ordem institucional burguesa.
As jornadas de 1830 e 1848.
O processo de consolidação dos Estados e as sociedades nas Américas.
Utopia e revolução: anarquismo, socialismo e marxismo.
Conflitos e consolidação do Império brasileiro.
Contestação social: trabalhadores e sindicatos.
Ciência e tecnologia.
Crise da ordem imperial brasileira: abolicionismo e republicanismo.
Nacionalismo, imperialismo e colonialismo.
Fim de século: inquietações religiosas, filosóficas e estéticas.

II. A era das revoluções
Iluminismo.
A economia política e seus fundamentos.
A consolidação da ordem liberal:
A Revolução Gloriosa.
A Revolução Francesa.
A Independência dos Estados Unidos da América.
O processo de emancipação política latinoamericana.
A ordem imperial brasileira.
IV. O mundo entre dois conflitos
Primeira Guerra Mundial.
A expansão econômica dos EUA e o surgimento de uma nova potência.
O processo revolucionário na Rússia e a formação da URSS.
Repúblicas oligárquicas no Brasil e na América Hispânica.
Fascismo, nazismo e novos movimentos de direita.
A crise de 1929 e suas repercussões.
A crise da década de 1920 e o movimento de 1930 no Brasil.
Emergência de movimentos populares e nacionalistas na América Latina.
A polarização ideológica e o Estado Novo no Brasil.
Segunda Guerra Mundial.

V. A emergência de uma ordem bipolar
Guerra Fria.
Estado de Bem-Estar Social.
Os conflitos no Oriente Médio.
Crise da ditadura varguista e redemocratização no Brasil.
Descolonização.
Expansão do modelo soviético.
Nacionalismo e desenvolvimentismo na América Latina.
Novos padrões de comportamento e sociabilidade.
Cultura e sociedade na América Latina.
Revoluções, ditaduras e redemocratização na América Latina.

VI. Uma Nova Ordem Mundial
Neoliberalismo.
Globalização e regionalização.
Nacionalismos e fundamentalismos.
Revolução científico-tecnológica e reordenamento do mundo do trabalho.
Crise do mundo comunista e fim da Guerra Fria.
Transformações e conflitos contemporâneos.
III. Crítica e crise das liberal-democracias
A formulação das ideias socialistas.
A crise do capitalismo liberal:
A Revolução Russa.
A Crise de 1929.
O nazifascismo.
As guerras mundiais.
Do Império à fundação da República no Brasil.
A década de 20 no Brasil: política e sociedade.
Crise da década de 20 e a Revolução de 1930.
Implicações político-sociais da Revolução de 1930: a legislação sindical e trabalhista.
Os desdobramentos da Revolução de 1930: o início do processo de modernização econômica e a implantação do Estado Novo.
A política econômica do Estado Novo.

IV. O mundo pós-1945
Hegemonia norteamericana e constituição de uma nova ordem internacional.
Descolonização e neoimperialismo.
Internacionalização das economias latinoamericanas.
A Guerra Fria.
Brasil: o período populista (1946/1964).

V. O Brasil contemporâneo
Caracterização do regime autoritário brasileiro.
As reformas partidárias, administrativas, econômicas e financeiras do período 1964/1967.
O "Milagre Brasileiro": fundamentos e implicações.
O processo de abertura e a redemocratização (de Geisel a Collor).

VI. Dilemas do mundo contemporâneo
Rumos da política e da economia na América Latina.
Desagregação e perspectivas da ordem político-social no Leste Europeu.
Nacionalismos, fundamentalismos e tensões no mundo contemporâneo.
A crise da socialdemocracia e as propostas neoliberais.
A Terceira Revolução Industrial e o reordenamento do mundo do trabalho.
Problemas na ordem democrática no Brasil atual.
Direitos Humanos: conforme Lei Estadual n. 13.660, de 14 de julho de 2000.

Referência: http://www.eg.fjp.mg.gov.br/ | http://www.ufmg.br/copeve/
***
Fazendo as continhas no calendário, ficamos com 33 dias de aula com 4 a 6h/a cada e direito a recesso no mês de julho. Dividi 8 dias de aula pra cada unidade de ensino, deixando a última aula como reserva (afinal, um Cronograma inflexível está condenado a dar errado, não é mesmo?), mais 4 dias de revisão para a 1ª etapa e 4 de revisão para a 2ª. Confesso que não me baseei no calendário exato de provas das duas instituições (mesmo porque o da FJP não saiu ainda), simplesmente reservei os meses de novembro e dezembro (4 dias de aula cada) . Caso o cronograma aperte, podemos eventualmente adicionar um dia de aula na semana e/ou suprimir/reduzir o recesso de julho e/ou ter aula nos feriados.

Segue a forma como dividi os temas da 1ª unidade de ensino. Cada linha se refere a um bloco com 2 h/a, e as linhas em cinza são horários vagos, que podem cobrir eventuais atrasos ou servir para tirar dúvidas. Todas as críticas/sugestões serão extremamente bem-vindas ;o).

Cronograma - Abril e Maio/2010

1
Crise do Feudalismo
Formação dos Estados Nacionais | O Antigo Regime/Absolutismo monárquico
As guerras do período moderno
2
Renascimento
As grandes navegações | Expansão Portuguesa na África e na Ásia
Descobrimentos/Conquista e conflitos | Mercantilismo
3
"O Brasil antes dos brasileiros"/Povos pré-colombianos
Reforma/Contra-Reforma/Conflitos religiosos
O Diabo e a Terra de Santa Cruz : O imaginário europeu sobre o Novo Mundo
4
Colonização da "América Espanhola"
Brasil: "Período Pré-Colonial" | Administração colonial |  O açúcar e a economia escravista
União Ibérica e Restauração Portuguesa | Invasões holandesas
5
Brasil: Bandeirismo | Economia mineira colonial
Brasil:  Escravidão urbana | Outras atividades econômicas
Brasil: Sociedade colonial/Cultura Barroca
6
Mais sobre Escravismo Moderno/Resistência Escrava
Brasil: motins e revoltas coloniais/Quilombos e rebeliões escravas

7
Revoluções Inglesas
Revolução Científica | Iluminismo
A colonização britânica na América/Independência das 13 colônias
8
Crise do Antigo Sistema Colonial
Reformas Pombalinas e Bourbônicas
Brasil: Inconfidências


A metodologia proposta -- depois de vários tweets com a Fabi e a Júlia ;o) -- é a seguinte: Aula + Folhinha com resumão --> MUITAS leituras + Exercícios --> Correção dos exercícios + Tira-dúvidas.

P.S.: M. já sabe do blog e aprovou a ideia de aparecer nele, mas preferiu continuar sendo chamada de M. ;o).
P.S. 2: Agradeço muito ao pessoal do Twitter e leitor@s do blog pelo apoio e pelas valiosas sugestões.

22 de março de 2010

Primeira aula na Fae: Paixão e Burocracia


E eis que eu finalmente venci toda a minha preguiça e resistência e no último dia 16 tive a minha primeira aula de "Prática de Ensino de História" na FAE-UFMG!

Como o professor da minha turma precisava resolver algumas pendências (ele é recém-concursado e ainda estava se desligando da outra instituição em que trabalhava), fomos instruídos por ele a assistir a aula da outra turma. Enquanto o outro professor falava sobre educação, sobre ensinar, sobre ser professor, sobre a necessidade de constantemente aprendermos, eu me lembrei do quanto eu me envolvi, na minha graduação em Filosofia (lá se vão uns 5 anos), com a área de Ensino, do quanto ela me envolveu, do quanto me apaixonei, me dediquei, estudei, discuti, participei, ajudei até a criar e organizar eventos... Tanto que a minha monografia foi sobre Filosofia da Educação e a única comunicação que apresentei na vida (aliás, tenho que mudar isso!) foi sobre Educação.

Senti aquela saudade gostosa e com um sorriso de satisfação pensei "Por que diabos eu criei tanta resistência com a área de Ensino aqui na História?". Quero dizer, a única disciplina propriamente relacionada a Ensino de História que eu cursei ("Prática de Ensino III", Prof. Luiz Carlos Villalta) foi deliciosamente engrandecedora e me deixou muito realizada. Mas o fato é que eu movi mundos e fundos para conseguir ser dispensada das outras duas disciplinas de "Prática" a serem cursadas na FAFICH e de praticamente todas as disciplinas pedagógicas, a serem cursadas na FAE. E a "Prática de Ensino de História", da qual eu não consegui fugir por ser justamente a que envolve o bendito "Estágio Curricular Obrigatório", eu deixei pro meu último semestre de faculdade. Último mesmo: não falta nenhuma disciplina a cursar a não ser a tal da "Prática" da FAE. Eu poderia estar formada se não tivesse procrastinado tanto, mas não gosto de pensar nisso (mesmo porque "Inês já é morta", né?).

Mas o fato é que o tema "por que eu criei tanta resistência em relação a uma área com a qual eu tinha tanta afinidade" vai acabar ficando pra outro post. Primeiro porque eu realmente ainda não sei responder a essa pergunta, e segundo porque logo sobreveio o segundo membro desse casal que pelo visto vai me acompanhar até o fim do semestre: a burocracia!

Não estou reclamando, mesmo porque o que está por trás de toda essa papelada a ser impressa, assinada em 58 vias, reassinada e arquivada 5 vezes é a luta por uma formação de qualidade para os professores desse país. E eu bem que me lembro da briga que foi lá na PUC pra que entendessem, por exemplo, que o seguro obrigatório não é uma "gracinha", mas faz muita diferença na vida do estagiário que vai à escola. Vamos lembrar que não são tod@s @s licenciand@s que têm Unimed e fazem estágio no Loyola. Mas é bom respirar fundo e reunir toda a paciência possível pra resolver de uma vez essa "pendenga".

Entonces, se por um acaso algum coleguinha que ainda está perdid@ estiver lendo isso aqui, seguem as Orientações sobre Estágios Curriculares Obrigatórios, direto do site da FAE-UFMG:


Caro aluno:

Você não poderá iniciar o seu estágio antes da entrega dos documentos à Central e ao Campo de Estágio, em razão da cobertura do seguro. A documentação necessária do seu estágio curricular obrigatório é composta por 04 documentos que deverão ser retirados dos links na página da Central de Estágios, do site da FaE (www.fae.ufmg.br) e entregues à Central de Estágios. São eles:

Entregar à Central antes de iniciar o estágio (baixe aqui os 2 documentos):
1. Termo de Compromisso
2. Plano Geral de Estágio a ser impresso no verso do Termo, onde também constará um único campo de assinaturas, que valerá para o dois documentos: o Termo e o Plano;

Conforme acertado com os professores, o aluno que não entregar os dois primeiros documentos antes de iniciar o estágio e os dois últimos ao final do estágio poderá ter comprometida a sua nota final.

O Termo de Compromisso e o Plano Geral de Estágio deverão ser assinados primeiro pelo Professor Orientador e o aluno e, por último, pela diretoria do Campo de Estágio, que já poderá receber a via da escola no ato da assinatura.

Entregar à Central no final do estágio (baixe aqui os 2 documentos):
3. Atestado de Conclusão de Estágio;
4. Avaliação do estagiário: a ser impressa no verso da via do Atestado de Conclusão que será entregue à Central.
(Baixe também o Parecer do Professor Orientador)



1. Termo de Compromisso de Estágio é o contrato que estabelece o vínculo entre as 03 partes. Todos os campos em branco devem ser digitados. A carga horária no Campo de Estágio não pode deixar de ser mencionada, visto que o seguro dá cobertura durante o período em que o estagiário estiver fora da FaE. O Professor Orientador (da disciplina) é quem determinará essa carga horária;

Plano Geral de Estágio é padrão para todas as disciplinas de Estágio Obrigatório. Nele constam local, data e campo de assinaturas. A data deve ser a do 1º dia do estágio. Essa informação é imprescindível para a cobertura do seguro. Esse Plano deverá ser impresso no verso do Termo e entregue à Central de Estágios antes do inicio do estágio. Será assinado em 03 (três) vias: 01 para Campo de Estágio, 01 para Central de Estágios, 01 para você. Não poderá ser apresentada à Central de Estágios e ao Campo de Estágio via cuja assinatura seja cópia xérox.



2. Atestado de Conclusão de Estágio: é a avaliação que o Professor Supervisor faz do estagiário. Terminado o estágio, você deverá preencher todos os campos, deixando em branco os campos que serão marcados e preenchidos pelo professor.  Será assinado em 02 (duas) vias: 01 para a Central de Estágios, 01 para você. A entrega se dará logo após o término do estágio.

Atenção: Colha as assinaturas antes de finalizar suas atividades, para que você não tenha que retornar à escola só para isso.

Avaliação de Estágio: é feita pelo aluno sobre o Campo de Estágio no final das atividades, em 01 via. Imprima-a no verso da via do Atestado de Conclusão de Estágio que será entregue à Central de Estágios.



Atenção: O estágio só poderá ser realizado em instituições regulares de ensino básico (infantil, fundamental e médio). Está disponível na página da Central lista de escolas conveniadas: Firmados pela FaE ou Firmados pela Pró-Reitoria de Graduação. A UFMG está dispensada da obrigatoriedade de firmar convênios, que só serão feitos se a escola, órgão ou instituição assim o exigir.

9 de março de 2010

Para descontrair: Sejam bonzinhos com seus alunos, ou...


7 de março de 2010

Compartilhando material - Independências da América Espanhola

Acabei de perceber que não tenho muita referência quando o assunto é livros didáticos de História Geral... Quem me dá boas dicas? SOCOOOORRO! o.O

5 de março de 2010

Para descontrair: Sermão da Montanha para Educadores

Professor Eduardo Machado ~> ele foi meu professor, olha que orgulho! :oD
Texto de abertura do Programa Rádio Vivo, Rádio Itatiaia, Belo Horizonte, 15/10/2009.

Naquele tempo, Jesus subiu a um monte seguido pela multidão e, sentado sobre  uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se  aproximassem. Ele os preparava para serem os educadores capazes de transmitir a lição da Boa Nova a todos os homens. Tomando a palavra, disse-lhes:

- “Em verdade, em verdade vos digo: Felizes os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus. Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque  serão saciados. Felizes os misericordiosos, porque eles...”

Pedro o interrompeu:
- Mestre, vamos ter que saber isso de cor?

André disse:
- É pra copiar no caderno?

Filipe lamentou-se:
- Esqueci meu papiro!

Bartolomeu quis saber:
- Vai cair na prova?

João levantou a mão:
- Posso ir ao banheiro?

Judas Iscariotes resmungou:
- O que é que a gente vai ganhar com isso?

Judas Tadeu defendeu-se:
- Foi o outro Judas que perguntou!

Tomé questionou:
- Tem uma fórmula pra provar que isso tá certo?

Tiago Maior indagou:
- Vai valer nota?

Tiago Menor reclamou:
- Não ouvi nada, com esse grandão na minha frente.

Simão Zelote gritou, nervoso:
- Mas porque é que não dá logo a resposta e pronto!?

Mateus queixou-se:
- Eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!

Um dos fariseus, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado  nada a ninguém, tomou a palavra e dirigiu-se a Jesus, dizendo:
- Isso que o senhor está fazendo é uma aula? Onde está o seu plano de curso  e a avaliação diagnóstica? Quais são os objetivos gerais e específicos? Quais são as suas estratégias para recuperação dos conhecimentos prévios?

Caifás emendou:
- Fez uma programação que inclua os temas transversais e atividades integradoras com outras disciplinas? E os espaços para incluir os parâmetros  curriculares gerais? Elaborou os conteúdos conceituais, processuais e  atitudinais?

Pilatos, sentado lá no fundão, disse a Jesus:
- Quero ver as avaliações da primeira, segunda e terceira etapas e reservo-me o direito de, ao final, aumentar as notas dos seus discípulos para que se cumpram as promessas do Imperador de um ensino de qualidade. Nem  pensar em números e estatísticas que coloquem em dúvida a eficácia do nosso  projeto.
- E vê lá se não vai reprovar alguém! Lembre-se que você ainda não é professor titular...

Jesus deu um suspiro profundo, pensou em ir à sinagoga e pedir aposentadoria  proporcional aos trinta e três anos. Mas, tendo em vista o fator  previdenciário e a regra dos 95, desistiu. Pensou em pegar um empréstimo consignado com Zaqueu, voltar pra Nazaré e  montar uma padaria... Mas olhou de novo a multidão. Eram como ovelhas sem pastor... Seu coração de  educador se enterneceu e Ele continuou:

-“Felizes vocês, se forem desrespeitados e perseguidos, se disserem mentiras  contra vocês por causa da Educação. Fiquem alegres e contentes, porque será  grande a recompensa no céu. Do mesmo modo perseguiram outros educadores que vieram antes de vocês”.

Tomé, sempre resmungão, reclamou:
- Mas só no céu, Senhor?

- Tem razão, Tomé - disse Jesus - há quem queira transformar minhas palavras  em conformismo e alienação... Eu lhes digo: NÃO! Não se acomodem. Não fiquem esperando, de braços cruzados, uma recompensa do além. É preciso construir o paraíso aqui e agora, para merecer o que vem depois...

E Jesus concluiu:
- Vocês, meus queridos educadores, são o sal da terra e a luz do mundo.

SAL : os valores que conservamos. LUZ:  a reflexão sobre os diferentes caminhos.

2 de março de 2010

Lição Tecnológica 2: Como salvar documentos da Torre do Tombo Online em formato Pdf

Atendendo a pedidos, um passo-a-passo para converter documentos do arquivo da TTOnline para o formato PDF.

1. Você vai precisar do programa Convert Image to PDF. Se o documento desejado tiver mais de uma página, utilize também o PDF Split & Merge (requer Java atualizado para funcionar).

2. No site da TTOnline, procure pelo documento desejado. No resultado da pesquisa, clique no número do documento:

3. Na página que se abre, clique com o botão direito na miniatura do documento e escolha "Salvar Imagem como...". Escolha um nome para o arquivo e salve. Faça isso com todos os documentos/páginas dos documentos desejados. Salve todos na mesma pasta.


4. Abra o Convert Image to PDF e configure as seguintes opções: "Seleccionar a acção a realizar" = "Converter ficheiros";  "Formato de ficheiro original" = "[2] JPEG (*.JPG)". No campo "Ficheiro(s) Original", clique no botão Pasta e selecione a pasta em que você salvou os documentos. Agora clique em Converter e pronto.

5. Para unir todos os arquivos PDF em um só, faça como ensinado no passo 5 do post Lição Tecnológica, e pronto!